Para ter mais controle sobre a quantidade de beneficiários e evitar potenciais fraudes, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) faz todos os anos a Prova de Vida de aposentados e pensionistas. Não fique boiando: vem com a gente que vamos explicar direitinho como funciona esse procedimento.
O que é a Prova de Vida?
Somente nos primeiros seis meses de 2019, o INSS encerrou o pagamentos dos benefícios de mais de 170 mil segurados por indícios de irregularidades. Muita gente, né? O governo federal calcula que, somente com esta ação, vai economizar por volta de R$ 2,1 bilhões em um ano.
O pagamento após a morte do segurado é uma das irregularidades que aparecem com mais frequência entre esses benefícios encerrados. Por isto a Prova de Vida é tão importante.
Desde 2012, esse procedimento é feito pelo INSS para comprovar a vida dos segurados e, assim, manter o benefício ativo. Como é obrigatório, todos os aposentados e pensionistas devem fazer esse processo uma vez por ano. Então fique atento e vem com a gente que vamos te mostrar como garantir seu benefício.
Como fazer a Prova de Vida?
Tudo começa pela rede bancária. É ela que informa em qual data os segurados devem comparecer na agência onde recebem o benefício. Para realizar a Prova de Vida, além de estar presente em pessoa, é preciso levar um documento de identificação com foto, como:
- Registro Geral (RG),
- Carteira de Trabalho,
- ou Carteira de Habilitação.
Anotou? Caso você tenha mais de 60 anos, é possível agendar o atendimento através do telefone 135. Já para quem tem mais de 80 anos ou possui dificuldade de locomoção, é só solicitar que um servidor do INSS compareça na sua casa para validar a Prova de Vida.
O que acontece se você não puder comparecer ao banco?
Se o beneficiário do INSS não puder ir até a agência bancária, por motivo de doença ou por dificuldades de locomoção, pode pedir para que a Prova de Vida seja feita por um procurador que já esteja cadastrado.
O processo para quem está fora do país
Para quem está nos estrangeiros, as regras são parecidas: também é possível fazer a Prova de Vida com um procurador registrado no INSS. Também é possível emitir um documento no consulado do país. Você pode conferir mais regras no site do INSS.

O que acontece caso você não faça a Prova de Vida
Para quem marcar bobeira e não fizer a Prova de Vida novamente, em até 12 meses depois da última vez que fez esse procedimento, o pagamento será interrompido.
Para não ficar sem sua grana, o segurado ou um representante legal pode fazer a Prova de Vida e assim voltar a receber o pagamento. Mas é preciso ficar atento: se o beneficiário ficar seis meses sem correr atrás, a aposentadoria ou a pensão é encerrada de vez!
Por isso, para não ficar sem um tostão furado do seu benefício, fique de olho e sebo nas canelas assim que o banco divulgar as datas para fazer a Prova de Vida.
Já ouviu falar que vai ter a Prova de Vida Remota?
O INSS ainda não está trabalhando com a Prova de Vida Remota. Alguns bancos já permitem realizar o procedimento no caixa eletrônico, usando a leitura biométrica. Mas isso ainda está longe de ser comum para todos os beneficiários.
Mas o governo federal já está estudando uma forma de deixar a Prova de Vida mais fácil. A ideia é usar o celular para fazer a identificação por digital (a biometria) ou através de uma foto – a famosa selfie (para fazer o reconhecimento facial).
Quem sabe essa novidade não chega logo logo? Vai facilitar demais a vida, além de poupar tempo dos beneficiários e liberar os servidores para outras atividades.

Garantindo seu benefício do INSS
Com o seu benefício de aposentadoria ou pensão garantido, você consegue aproveitar diversas outras vantagens, além de poder contar com o seu dim-dim todo mês.
Quer uma dica? Final e início de ano é uma ótima época para tirar as suas férias – ou planejar a próxima. Que tal aproveitar seu benefício para planejar a sua próxima viagem? Preparamos algumas dicas para você aproveitar melhor o seu descanso e encontrar a melhor forma de pagar, sem ficar com nenhuma neura. Clique aqui para conferir!